Lua Adversa (CECÍLIA MEIRELES)

LUA ADVERSA Tenho fases, como a lua Fases de andar escondida, fases de vir para a rua... Perdição da minha vida! Perdição da vida minha! Tenho fases de ser tua, tenho outras de ser sozinha. Fases que vão e vêm, no secreto calendário que um astrólogo arbitrário inventou para meu uso. E roda a melancolia seu interminável fuso! Não me encontro com ninguém (tenho fases como a lua...) No dia de alguém ser meu não é dia de eu ser sua... E, quando chega esse dia, o outro desapareceu...

Café da manhã Antônio Valdo A. Rodrigues

A sala de aula

“Prometo cumprir os deveres do professor trabalhando com dedicação e empenho no desenvolvimento integral de crianças e jovens, cuja educação me for confiada” (Juramento do Professor)
Todo professor vocacionado e idealista tem na mente o juramento do professor. Assim antes de entrar em sala de aula ele reforça esse seu relevante propósito de cátedra.
O dia do professor é 15 de outubro, mas é oportuno dar as boas vindas ao mestre mesmo após o início do ano letivo. Lembro-me de ter lido uma reflexão assim: “O cotidiano é insuportável. A rotina perfeita é a instrução com a necessária mudança comportamental”. E quem é o responsável por essa mudança? Vejamos! O adolescente é um enigma que se apresenta para ser decifrado. A quem compete decifrar? Os defeitos dos filhos podem ser filhos dos defeitos dos pais. E quem deve corrigir? O Mestre! E só é um mestre completo aquele que tem conhecimento para legar, altruísmo para transmitir, energia para incentivar e dedicação para perseverar face à indiferença de muitos.
A verdade é que a essência de um bom professor não está nos diplomas que tem, mas no que ele sabe fazer em sala de aula para que seus discípulos se abasteçam com sabedoria para serem felizes e bem sucedidos.
O professor tem que fazer uma opção na vida: Se quer ter razão ou se quer ser feliz. Se quiser ter razão então deverá “ser apenas professor”, julgar tudo à sua volta. Se quiser ser feliz deverá “ser um educador” e compreender seus alunos. E se amar os alunos não vai ter tempo para julgá-los.
Às vezes alguém pode achar que sou repetitivo nos questionamentos. E isso é verdade, afinal como aprendemos a andar de bicicleta? Foi pedalando, caindo e repetindo. E a tabuada? Hoje sabemos quanto é 8x6. Será que essa aprendizagem foi fruto de um único ensinamento? Lógico que não! O aprendizado se dá pela repetição.

Aproveitando o momento vamos conhecer a “Oração do Professor” atribuída à Cora Coralina. Seria bom afixá-la no Diário de Classe. É assim: “Senhor, diante de vós, com meus alunos, tomo consciência da minha responsabilidade e dos meus desafios como educador. Com os alunos eu procuro o bom diálogo e os melhores resultados. Sei que o afeto serve para aqueles que se servem dele, mas sei que vivo num mundo competitivo, apressado, globalizado, egoísta. Por isso quero ser simples, mas corajoso; calmo, mas decidido e sábio nos ensinamentos. Senhor, que eu saiba negociar e aceitar a negociação dos meus alunos sendo tolerante, compreensivo, carinhoso. E o mais importante que eu não me esqueça de falar de Deus sempre respeitando as diferenças individuais.
Senhor quero fazer da ciência um diálogo; da minha sala de aula, um lar; dos meus alunos, amigos; da minha vida uma parceria e referência do bem. Quero trazer no coração o mundo de cada aluno.
Senhor como agente da história que sou, pois em minhas mãos estão os futuros médicos, engenheiros, empresários, chefes de família, que eu possa plantar a semente da sensibilidade e motivar todos os jovens para a construção do paraíso. E pensar que tudo isso começa aqui em minha sala de aula!”

Conclusão – “O melhor do mundo são as crianças”, disse Fernando Pessoa. Salvo casos especiais as crianças não podem ser más. Maus são os adultos que não estabelecem regras e limites para um convívio em harmonia.
Um estudante sempre quer o melhor em sua sala de aula e ele pensa assim: “Mestre, conte-me e eu vou esquecer. Mostre-me e eu vou lembrar. Envolva-me e eu vou compreender para sempre!
O Senhor esteja sempre conosco.

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Todos lemos a nós mesmos e ao mundo à nossa volta para vislumbrar o que somos e onde estamos. Lemos para compreender. Não podemos deixar de ler. Ler, quase como respirar, é nossa função essencial. (Alberto Manguel)
Postado por Sofie-Bel

Água : Líquido Precioso

MENSAGEM (Reflexão em homenagem ao dia mundial da água)

 Chuvas fortes representam o choro da natureza, por estarem acabando com sua beleza...;  Chuvas torrenciais acabam transbordando nossos mananciais...;  Enfim excesso de chuva, indica as lágrimas sentidas do nosso meio ambiente, como um protesto consciente contra o que o homem está causando no planeta;  O perfil da humanidade em pleno século XXI, representa a contextualização da globalização. Mas o que adianta a interdependência entre as Nações sem as Noções de Sustentabilidade?  Não basta apenas falar sobre preservação ambiental, nós que seremos as futuras gerações, deveremos lutar por atitudes e riquezas sustentáveis, e não por atitudes que acabam deixando pegadas desastrosas em relação ao ambiente e à vida...;  Portanto vamos de uma vez por todas, consumir os recursos naturais sem torná-los fatos consumados...;  O que adianta os avanços da Biotecnologia, com as pesquisas sobre células tronco, clonagem terapêutica, clonagem reprodutiva, alimentos transgênicos ou organismos genéticamente modificados, enquanto a Economia não se harmonizar com a Ecologia?  Água virtual já lembra idéia ou algo de espiritual, pois representa a matéria-prima ou a essência presente em quase tudo que consumimos para sobreviver...;  O dia mundial da água, principalmente do adjetivo que lhe é atribuído como virtual, significa momento de reflexão para se estender em outros momentos de qualidade em nossas vidas para um futuro não muito distante...;  Os estados físicos da água, sejam em forma de líquido, sólido ou vapor padronizam e organizam a frágil vida em nosso planeta.;  Água: Substância que reflete idéia de constância no conceito de unidade para cada ser vivo...;  Água: Padrão e Senha Universal da vida. Portanto preserve-a, economize-a , e se torne um aprendiz feliz para compartilhar com euforia a sabedoria de conseguir salvar um patrimônio rico de VIDAS chamado TERRA- PLANETA ÁGUA..., que não deixa de ser um astro rei diante dos demais planetas na imensidão do nosso misterioso Universo... (Texto de autoria da professora de Biologia Sofia, a favor da vida) Colégio Jaconias-22/03: Dia Mundial da ÁGUA

VETOR DA DENGUE VIRA OGM

A Bahia avança nas pesquisas com o mosquito Aedes Aegypti geneticamente modificado para o controle biológico da Dengue

Mosquitos Aedes aegypti, em uma versão transgênica, estão sendo liberados em áreas de maior incidência, em Juazeiro, na Bahia, para previnir e combater epidemia de dengue.

A dengue é um dos principais problemas de saúde pública do mundo, especialmente em países tropicais como o Brasil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 50 milhões de pessoas contraem a doença anualmente, causando 550 mil internações hospitalares e 20 mil mortes. Hoje a única forma de controlá-la é eliminando seu transmissor, o mosquito Aedes aegypti.

Uma nova técnica para combater o vírus da dengue está em fase de testes no município de Juazeiro, na Bahia. com isso, permitir o cruzamento entre eles.

Os pesquisadores da Biofábrica Moscamed estão produzindo em laboratório e soltando uma versão transgênica do mosquito em locais onde há incidência na cidade. A idéia da pesquisa é encontrar o controle biológico do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti.

Assim, por meio de manipulação genética, os machos da linhagem OX513A (denominação dada pela empresa) recebe um gene modificado que produz uma proteína que mata a prole do cruzamento com fêmeas normais existentes em qualquer ambiente. Daí são liberados para copular com fêmeas selvagens. Os descendentes desses acasalamentos herdam a proteína letal, morrendo ainda na fase de larva ou pupa. Para que sua produção seja possível em laboratório, eles foram programados para sobreviver quando recebem o antibiótico tetraciclina. Sem esse antídoto, que reprime a síntese da proteína letal, não haveria sobreviventes para serem soltos na natureza. A cepa transgênica contém um marcador genético fluorescente que se torna visível nas larvas quando elas recebem luz ultravioleta. Isso garante um controle maior de qualidade na produção e na dispersão no campo. A liberação contínua e em número suficiente desses insetos geneticamente modificados em ambientes infestados deve reduzir com o tempo a população dos mosquitos selvagens a um nível abaixo do necessário para transmitir a doença.

Os cientistas envolvidos misturam material genético de outro mosquito, a conhecida moscas-das-frutas, ao do Aedes aegypti. O bicho geneticamente modificado gera filhotes que não chegam à fase adulta, a transformação faz com que os novos insetos produzam uma proteína que causa sua morte ainda no estágio larval.
Em laboratório, os embriões são produzidos e identificados. Por diferença de tamanho em relação às fêmeas, os machos são isolados antes da fase adulta, quando serão liberados no ambiente. Soltos, concorrerão para procriarem com as fêmeas, o que, em longo prazo, deve reduzir a população local dos insetos.

Essa estratégia pode levar também à eliminação de um grande número de indivíduos dessa espécie, reduzir a pulverização de inseticidas para eliminar os mosquitos e, consequentemente, diminuir a incidência da doença entre seres humanos.
A nova geração de insetos possuirá uma característica definida, que é a existência de um gene que impede as fêmeas de voar. Ao atingirem a fase adulta, elas têm dificuldade de sair para se alimentar e reproduzir provocando uma redução da população de Aedes aegypti.

Os machos transgênicos, por sua vez, podem continuar cruzando com fêmeas naturais e passando o gene adiante.

A primeira liberação na natureza desses animais geneticamente modificados no Brasil foi aprovada em dezembro de 2010 pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e a linhagem transgênica do Aedes aegypti foi desenvolvida pela empresa britânica Oxford Insect Tecnologies (Oxitec).

A equipe da Moscamed Brasil, instalada na mesma cidade baiana, escolheu os locais favoráveis para os testes de campo na região de clima semiárido do entorno de Juazeiro: cinco bairros isolados, por plantações, rodovias ou áreas despovoadas, com alta incidência de Aedes aegypti.

Fontes:

http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=10021

http://www.umbuzada.com/V2/pagina.php?id=593

http://bahiaempauta.com.br/?p=37729

Fonte: Folha de São Paulo