Depressão - e aí?
(Por Jordan Augusto)Interessantemente, subentendemos e adicionamos ao mecanismo de defesa natural psíquico o fato de acreditarmos que temos inseridos de alguma forma, em nós, a paciência dos antigos. Espere aí: Será que os antigos de fato tinham paciência, ou a vida era mais pacata?
Particularmente, sou uma pessoa muito ansiosa e também sei que é um dos males que acomete a humanidade nesta atualidade.Chegamos ao ponto de ver antigos amigos equilibrados e bem direcionados sofrerem de síndrome do pânico e outras psico-patologias atuais. O transtorno do pânico é definido como crise recorrente de forte ansiedade ou medo. As crises de pânico são entendidas como intensas, repentinas e inesperadas que provocam, nas pessoas, sensação de mal estar físico e mental juntamente a um comportamento de fuga do local onde se encontra, seja indo para um pronto-socorro, seja buscando ajuda de quem está próximo.
A reação de pânico é uma reação normal quando existe uma situação que favoreça seu surgimento. Estar num local fechado onde começa um incêndio, estar se afogando ou em qualquer situação com iminente perigo de morte, a sensação de pânico é normal. O pânico passa a ser identificado como patológico e por isso ganha o título de transtorno do pânico quando essa mesma reação acontece sem motivo, espontaneamente. Nas situações em que a própria vida está ameaçada, o organismo toma medidas que normalmente não tomaria, perdendo o medo de pequenos perigos para livrar-se de um perigo maior. Para fugir de uma cobra, podemos subir numa árvore mesmo tendo medo de altura ou fazendo esforços incomuns, sofrendo pequenos ferimentos que, no momento, não são percebidos. O estado de pânico é, portanto, uma reação normal e vantajosa para a auto-preservação. Aqueles que fogem mais rapidamente do perigo de morte têm mais chances de sobreviver.
Porém, para nós - que estudamos a fundo a filosofia e uma série de conhecimentos que sobreviveram a séculos de tradição - entendemos que não podemos classificar como "transtorno do pânico" qualquer reação intensa de medo. Assim sendo, estão aqui apresentados os critérios usados para fazer este diagnóstico. Conversei recentemente com um grande amigo que atua na área da psiquiatria e ele me afirmou que, dentre vários sintomas, pelo menos quatro dos seguintes devem estar presentes:
01- Aceleração da freqüência cardíaca ou sensação de batimento desconfortável;02- Sudorese difusa ou localizada (mãos ou pés);03- Tremores finos nas mãos ou extremidades ou difusos em todo o corpo;04- Sensação de sufocação ou dificuldade de respirar;05- Sensação de desmaio iminente;06- Dor ou desconforto no peito (o que leva muitas pessoas a acharem que estão tendo um ataque cardíaco);07- Náusea ou desconforto abdominal;08- Tonteiras, instabilidade sensação de estar com a cabeça leve, ou vazia;09- Despersonalização* ou desrealização;10- Medo de enlouquecer ou de perder o controle de si mesmo;11- Medo de morrer;12- Alterações das sensações táteis como sensação de dormências ou formigamento pelo corpo;13- Enrubescimento ou ondas de calor, calafrios pelo corpo.
*A despersonalização é uma sensação comum nos estados ansiosos, que pode surgir mesmo fora dos ataques de pânico. Caracteriza-se por dar à pessoa uma sensação de não ser ela mesma, como se estivesse saindo de dentro do próprio corpo e observando a si mesmo.
Quando era mais novo, não entendia como uma pessoa poderia ter depressão. Era algo completamente inaceitável. Hoje, posso dizer que é um mal terrível, pois fui vítima de um destes momentos que nos fazem refletir e analisar o que de fato estamos fazendo aqui. Em muitas circunstâncias, podemos considerar a depressão como natural período de transição. São tempos de mudanças e crescimento, épocas de tristeza que antecedem novos horizontes de amadurecimento do ser em constante processo de evolução. Em primeiro lugar, depressão não é um estado de tristeza profunda. É normal, por exemplo, nós nos sentirmos tristes com a perda de um familiar próximo e querido. Podemos até permanecer algumas semanas abatidos, mas aos poucos a vida acaba por retomar seu curso normal. Somos capazes de trabalhar, cuidar da casa e enfrentar os problemas do dia-a-dia. O depressivo simplesmente não encontra forças para reagir. Por mais que tente, não consegue identificar um único motivo que justifique o seu abatimento. A depressão tem sido confundida também com desânimo, preguiça, estresse e mau humor. É outro engano.
Para que um indivíduo desenvolva um processo depressivo é preciso que ele tenha predisposição. Isso significa que fatores genéticos têm uma grande influência no processo. Fatores psicológicos, como ansiedade, angústia e medo entre outros, são, em boa parte dos casos, conseqüência, e não causa da depressão. O mesmo vale para os chamados fatores sociais, como conflitos familiares, estresse persistente, uma demissão inesperada, uma discussão com o colega de trabalho, uma separação conjugal. A Psicologia, apropria-se do termo "Depressão" para indicar um desvio emocional com possível intercorrência patológica, vinculando-se à Psicopatologia, cuja sintomatologia tem demonstrado sintomas como abatimento moral com o conseqüente comprometimento físico, perda de interesse e do amor próprio, tristeza, e uma multiplicidade de queixas, voltadas à insônia, fadiga e anorexia, e por vezes registrando o comprometimento motor, sendo também comum a ideação agressiva e a tendência do risco suicida.
Recentemente, li que um simples exame de uma hora do cérebro poderá prever se os antidepressivos vão ajudar ou não. Semanas antes de os pacientes mostrarem qualquer tipo de benefício causado pelos antidepressivos, as suas ondas cerebrais começam a mudar, segundo afirmaram os investigadores. Uma equipe, liderada pelo doutor Ian Cook, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, explicou que o método pode ajudar os doentes a não desperdiçarem tempo e dinheiro com medicamentos que não estejam funcionando e que têm potenciais efeitos secundários. Segundo Cook, esse seria o primeiro estudo que comprovou mudanças na atividade cerebral, antes de ocorrerem alterações clínicas. Para o psiquiatra isto pode ser útil na tarefa de prever a reação dos pacientes à medicação. Ele afirmou que "quase 40 por cento dos pacientes deprimidos não respondem à primeira medicação que tentam. Já que são necessárias várias semanas para um tratamento eficaz produzir melhoras claras, os médicos esperam geralmente entre seis a doze semanas até decidirem se uma medicação em particular é, ou não, acertada para um determinado doente e, só depois, se se justificar, avançam para outro medicamento". Estudos recentes indicaram que os pacientes podem responder a placebos - comprimidos sem medicamento - da mesma forma que respondem aos antidepressivos.
Pude observar, quando estava em um destes momentos, que além da solidão aparente, você realmente se sente só. Ninguém gosta de você. Seus amigos não existem. Você não existe. Todos querem se aproveitar de você, e uma série de outros pensamentos que, de uma forma ou de outra, lhe apresentam argumentos convincentes que o tornam completamente vulnerável a uma situação. Para eu, que possuo gênio forte e nunca aceitei perder para mim mesmo, analisei sobre o ponto de vista metafísico de Aristóteles. Um atributo essencial é essencial porque é aquilo que está numa coisa que é, que, se não estivesse, a coisa não seria. Sabemos que essência é uma palavra de origem latina (posterior ao grego, portanto). A palavra que isto traduz é o termo grego "ousia" que, mais literalmente, significa "o que é por si mesmo", ou seja, o que é primeiro numa substância, não podendo ser tirado desta sem que o ser perca o ser.
Além do ser em si mesmo, Aristóteles distingue ainda outros três sentidos principais em que se diz que uma coisa é, a saber - por acidente, como verdadeiro e como falso e em potência e em ato. O ser acidental pode ser dito como verdade, mas não uma verdade necessária ou habitual, e sim contingente. Por exemplo, pode-se dizer: "O arquiteto é músico". Ser arquiteto não implica necessariamente em ser músico, mas no entanto esta proposição pode ser verdadeira, visto que uma coisa é acidente de outra. O "logos" para saber o que é ser músico não passa pelo "logos" de saber o que é ser arquiteto. O ser como verdade implica aceitar que dizer que uma coisa é, é aceitar que ela é verdadeira, ao passo que dizer que uma coisa não é, é dizer que ela não é verdade, isto tanto na afirmação como na negação. Assim, como explica Aristóteles, tanto a afirmação de que Sócrates é músico e não-pálido deve ser verdadeira, ao passo que a proposição "Sócrates não é pescador" deve ser falsa. O ser como verdade e falsidade está ligado, portanto, à lei de não contradição que Aristóteles formulou.
A "metafísica" não estuda o ser como acidente nem o ser como verdade. O primeiro não pode receber nenhum tratamento científico, pois existem infinitos atributos acidentais. Uma casa, exemplifica o filósofo, pode ser agradável a uns e não a outros. A ciência arquitetônica não visa estes atributos acidentais, mas a essência da ciência da construção arquitetônica é apenas a construção de receptáculo para abrigar móveis e seres viventes. O ser como verdade não é estudado pela metafísica porque este pertence não a objetos, mas a estados de espírito. Tal estudo caberia mais à lógica do que à metafísica. Os outros dois sentidos, o ser como essência - que subsiste por si mesmo, o qual diz que uma coisa é propriamente - e o ser em ato e potência serão tratados pela metafísica. Tentarei explanar melhor cada um destes dois sentidos restantes, com ênfase no ser enquanto ser. Em verdade, se eu havia estudado sobre tal fato, tendo analisado bem o que me acometia, como poderia estar me sujeitando a aquilo naquela situação?
Aristóteles afirma que as individualidades do ser em si são em número igual às figuras de predicação. Ou seja, alguns predicados indicam o que é no sujeito. Estes predicados podem ser expressos nas categorias de qualidade, quantidade, relação, atividade, passividade, lugar e tempo. Explicar as categorias é tarefa melhor empreendida nos escritos Analíticos e nas Categorias. Para nós, o mais importante é saber que a substância é a categoria primeira no que diz respeito ao ser. A substância é anterior às outras categorias por existir à parte (como coisa individual), por ser anterior à definição das outras categorias, e por ser anterior no conhecimento. Ou seja, a substância é anterior no "logos" (na definição, pois ao definirmos as outras categorias precisamos definir uma substância ao mesmo tempo, ou seja, as outras categorias dependem dela), na ordem de conhecimento (conhecemos melhor uma coisa ao saber o que ela é, mais do que sabendo suas qualidades, quantidades, etc.) e no tempo (a substância é anterior às outras categorias que subjazem a ela).
A substância é aquilo "que não pode ser afirmado de um sujeito, mas aquilo de que todo o resto é afirmado". Ou, como afirma Aristóteles em 1028 a 29-30, é em virtude da substância que as outras categorias também são. Para responder à questão do que é a Substância, Aristóteles identifica pelo menos quatro sentidos para a palavra: a essência, o universal, o gênero e o substrato. Abstraindo as diversas afecções e diferentes categorias, tirando todas as determinações da substância, restaria apenas a sua matéria (hylé), o que leva Aristóteles a considerar uma definição de substância como matéria. Mas isto seria insatisfatório, visto que "tanto a separabilidade como a propriedade de ser uma coisa determinada são atribuídas principalmente à matéria". Mas a substância não é a ausência de determinações, visto que tudo o que é, é um isto, ou seja, algo determinado. Para resolver este impasse, Aristóteles introduz o seu conceito de forma (eidos). Aristóteles define "forma" como a essência de cada coisa e a sua substância primeira. Ele afirma que a substância é matéria sem essência. O indivíduo, como veremos adiante, é para Aristóteles composto de forma e matéria. Existe uma distinção entre substância primeira e substância segunda que foi muito desenvolvida pelos escolásticos, na qual não entrarei aqui. Para resumir, pode-se dizer que a substância primeira é sujeito do qual se afirmam ou se negam diversos predicados, e que não é ele mesmo predicado de nada, e a substância segunda é uma abstração, o tipo geral que caracteriza uma classe de objetos, como os termos gerais "homem e cavalo". Mas esta substância segunda só pode ser chamada substância por analogia, visto que nenhum universal pode ser verdadeiramente um ser.Passada aquela terrível noite, fui então conversar com um grande amigo, que tentou me convencer que a alma adoece primeiro que o corpo. Como espiritualista, quis conhecer melhor tal teoria, já que havia estudado os reflexos no corpo físico em uma de minhas especializações. Segundo ele, realmente podemos ficar doentes devido ao enfraquecimento de nossa aura. Distúrbios emocionais, insatisfações ou aborrecimentos constantes, e principalmente o pessimismo, muito comum e freqüente em certas pessoas, podem enfraquecer nosso campo de proteção áurica, causando-nos diversas doenças. Praticamente, todos já ouvimos dizer que muitas doenças são causadas por nós mesmos, por situações e conflitos que criamos com nosso comportamento diante da vida. Nada pode estar mais perto da verdade. A seguir, estão algumas possíveis situações de doenças de nosso corpo físico e que, às vezes, são causadas pelo enfraquecimento dessa nossa proteção natural.Acidentes: Raiva, frustração e rebelião.
Alergias: Aparecem naqueles que estão sempre nervosos e irritados com as atitudes das outras pessoas com quem convivem. Se você tem alergias, procure ser mais calmo e compreensivo com aqueles que o rodeiam.
Anemia: Acomete a pessoa que praticamente não tem nenhuma confiança em si mesma.
Aparelho Respiratório: Pessoas que estão sempre desesperadas, sempre correndo e que gostam de fazer tudo ao mesmo tempo. O resultado disso é que, muitas vezes, elas não terminam nenhum de seus afazeres, ou não fazem nada direito.
Artrite: Perfeccionismo. Pessoa muito crítica com as outras pessoas que a rodeiam, sejam elas amigos, familiares, companheiros de trabalho, etc. É uma pessoa insistente, que talvez leva essa insistência longe demais. Às vezes é bom deixar de lado, desistir de alguma situação difícil, caso não esteja recebendo o apoio de que necessita. Persistir em algo muito complicado, sem ajuda de ninguém, pode lhe trazer sérios problemas com os ossos de seu corpo ou então uma artrite.
Asma: Complexo de culpa.
Ataques: Pensamentos negativos, quem não é feliz.
Bexiga: Segurando a dor para si mesmo.
Braços: Emoções antigas.
Bulimia: Ódio de si mesmo, achando não ser bom o suficiente.
Cabeça: O que nós mostramos ao mundo.
Câncer: Ressentimento profundo.
Coluna: Geralmente essas pessoas gostam de fazer tudo sozinhas e depois, acabam sempre reclamando que ninguém dá uma mãozinha.
Coração: Pessoas que não vivem do amor e da felicidade.
Dedos: Ego, raiva, medo, preocupação, perda, pretensão.
Dentes (cáries dentárias ou gengivites): Talvez quase ninguém saiba, mas os dentes representam a família. Se você é esteio de sua família, a pessoa a quem cabe tomar todas as decisões, arcando com todas as responsabilidades e conseqüências, é muito propensa a ter problemas com seus dentes, ou a desenvolver uma gengivite.
Dor: Culpa, medo de ser punido.
Estômago (problemas digestivos): Dificuldade de assumir novas idéias e novas experiências. Se você anda comendo muito, talvez seja a única forma que esteja encontrando para estagnar ou conter seus impulsos de criação. Ou então, pode ainda significar que esteja totalmente insatisfeito com sua vida sexual.
Fígado: Pessoa que acumula o sentimento de raiva dentro de si. Procure liberar sua raiva e não guarde rancor de ninguém. Quanto mais raiva guardar, pior será para você.
Frigidez: Medo, culpa sexual.
Garganta: Medo de mudanças, dificuldade em falar e frustração. Quando você tiver algum distúrbio nesta região de seu corpo, não pense duas vezes antes de liberar toda sua criatividade, para assim ampliar a proteção de sua aura. Fale, exponha suas idéias, mesmo correndo o risco de não serem aceitas.
Gastrite: Este tipo de sintoma quase sempre se manifesta em pessoas que guardam para si os problemas. São, na maioria das vezes, pessoas introvertidas e que demonstram uma falsa calma e tranqüilidade.
Genitais: Rejeição sexual.
Gordura localizada: Para o conceito esotérico, este tipo de gordura, principalmente quando localizada nas coxas, significa que, quando era criança, você não recebeu aquele carinho tão especial e necessário do colo de sua mãe que, com o calor de seu corpo transmitiria o amor e a segurança de que você precisava. Inconscientemente, esta carência está registrada em seu íntimo, fazendo-o desenvolver algum tipo de gordura localizada.
Impotência: Medo, inveja do próximo.
Joelho: Inflexibilidade, ego, medo de mudanças, há um excesso de humildade.
Mãos: Avareza (não gostam de gastar dinheiro).
Obesidade: Insegurança.
Orelhas: Dificuldade de aceitar o que lhe é dito.
Pele: Pessoas que possuem poder sobre você.
Pernas: Medo de enfrentar as coisas novas do dia a dia.
Pés: Dificuldade em compreender a si próprio. Suas opiniões quase nunca são escutadas ou respeitadas pelas pessoas mais próximas.
Pescoço: Pessoas muito teimosas e inflexíveis. Para estas pessoas, a aura nesta parte do corpo não vai além de alguns centímetros de proteção.
Retenção de Líquidos: Na alquimia, a água representa intuição. Se você tem tendência a reter líquidos em seu organismo, deve ser uma pessoa de intuição muito forte. Não tenha medo e libere suas manifestações intuitivas.
Rins: É exatamente no chacra supra-renal que as mágoas se acumulam, diminuindo muito a proteção do campo áurico dessa região. Não é por acaso que, em uma situação de separação, por exemplo, que geralmente traz consigo muita mágoa, tristeza e dor, os envolvidos acabam desenvolvendo alguma coisa relacionada a este órgão, como é o caso de um cálculo renal.
Tumor: Feridas antigas, tormento, não se permite a cura.
Úlcera: Medo de não ser bom o suficiente.
Vagina: Machucada emocionalmente pelo parceiro.
Varizes: Geralmente são aquelas pessoas que não aceitam as condições que lhes são impostas, querendo que tudo ocorra sempre ao seu jeito.
De uma forma ou de outra, tudo acrescentou em meus conhecimentos. Mas diria que o melhor a fazer é:
"Vigie seus pensamentos, porque eles se tornarão palavras
Vigie suas palavras, porque elas se tornarão atos
Vigie seus atos, porque eles se tornarão hábitos
Vigie seus hábitos, porque eles se tornarão seu caráter
Vigie seu caráter, porque ele será o seu destino"
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
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